Um Black Mirror no Zoológico 🦍
Sabemos muito sobre como nós interagimos com aparelhos eletrônicos e o impacto de celulares e tablets no nosso psicológico. Mas e quando esse impacto passa para os animais? Nos zoológicos da América do Norte, gorilas têm demonstrado interesse em dispositivos eletrônicos, especialmente na visualização de vídeos em smartphones.
O caso mais notável é de Ekuba, um gorila de 18 anos do Zoológico de San Diego, que assiste a vídeos de si mesmo e de outros gorilas. Essa tendência, que se estende a outros zoológicos, como em Louisville e Toronto, levanta debates sobre o impacto dessas interações nos primatas.
Especialistas apontam que, embora esses comportamentos possam parecer inofensivos e até divertidos para os humanos, há preocupações sobre como isso pode afetar a vida social e o bem-estar dos animais. No entanto, alguns zoos permitem essa interação de forma limitada, enquanto outros desestimulam o uso de dispositivos por visitantes para evitar perturbações na dinâmica familiar dos gorilas.
Com outros animais, o uso dos devices pode ter impacto positivo: periquitos são aves inteligentes e sociais que, na natureza, interagem constantemente com seus pares, o que pode ser difícil de replicar no cativeiro. Para ajudar a mantê-las engajadas, pesquisadores estão investigando o uso de tablets e jogos para aves. Em um estudo recente, cientistas testaram como papagaios interagem com telas sensíveis ao toque, na esperança de desenvolver aplicativos específicos para eles.
Independente de qual o bicho a interagir com tecnologia humana, chegamos a um ponto em que até os animais estão sendo superexpostos a telas e apresentando reações e problemas similares, causando momentos de stress e alguma ansiedade, que atrapalha o convívio com o restante do grupo. No fim das contas, quando o assunto é a relação com telas, a diferença entre nós e eles pode ser apenas o tamanho da jaula.
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Invisível: a Olimpíada sofreu com ataques hackers, apagões e outros problemas.
Novidades. Whatsapp ganhará melhorias após acordo da Meta com a Universal.
Multa pesada. O Whatsapp perdeu a maior ação na justiça brasileira (até agora) sobre privacidade de dados.
Trabalheira. O Google segue com dificuldades em combater deepnudes.
Engarrafada. A China enfrenta problemas de trânsito de taxis-robô.
Que fase. A entrevista de Trump para o Elon Musk só foi boa para o engajamento do X.
O barquinho. Navegação à vela, só que repensado com uma pipa.
IA do G. Como usar o Gemini nos seus e-mails do Google e no Docs.
Grammy. Como uma faixa do Kendrick Lamar foi produzida em um iPhone.
Star Wars. A caçada pelas primeiras estrelas do universo.
Engraçadinha. IA conseguirá replicar o nosso senso de humor?
HistórIA. A Alemanha quer usar IA para pesquisar seu passado colonialista.
Kilobytes 📡
Sabe o filme Her, aquele em que a Scarlett Johansson interpreta a voz de uma inteligência artificial que se relaciona com um cara? A diretora da Replika, empresa especializada na produção de chatbots de relacionamento que já comprova que isso não é mais apenas ficção, aposta que no futuro pode até ser comum se casar com uma IA.
É amplo e divulgado o estrago que as fake news causam na saúde pública. A pandemia de Covid-19 foi uma prova de fogo nesse sentido, com muita gente espalhando informação falsa ou errada, do seu vizinho ao presidente. Agora esta "moda" passou para outra doença, causada por outro vírus, já velho conhecido nosso: o HIV.
Geralmente tido como vilã quando o assunto é saúde mental, a tecnologia pode jogar a favor, se bem utilizada. O Lifehacker montou um guia bacana de como aparelhos eletrônicos podem ajudar a controlar ou mitigar os efeitos de transtornos como o déficit de atenção.
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