Seu mundo tech vai mudar (de novo) 🍊

Seu mundo tech vai mudar (de novo) 🍊
Imagem gerada com DALL-E

Para a alegria da maioria dos CEOs das Big Tech, Donald Trump está de volta à Casa Branca. Além de vencer Kamala Harris, o republicano terá também a seu favor a maioria do Congresso e do Senado.

A guinada na cadeira do executivo dos EUA impacta o resto do mundo e, claro, o universo da tecnologia. Segundo a Fast Company, com a reeleição de Trump, o setor de tech enfrentará uma série de incertezas.

A política de Trump pode incluir uma escalada na guerra comercial com a China. Os EUA podem adotar medidas tarifárias agressivas sobre produtos chineses e, sem acesso à "fábrica do mundo", vai depender do mercado interno e pode ter que aliviar a pressão dos casos antitruste contra empresas de big tech.

Se outros países não se aliarem nessa possível investida anti-China, os EUA pode se ver isolado, assistindo outros países se preocuparem com suas próprias necessidades, prejudicando parcerias e a inovação.

A TechCrunch diz que, com o apoio republicano no Senado, Trump, que na campanha disse que priorizaria uma abordagem de "toque leve", deve desmantelar as regulamentações de inteligência artificial estabelecidas pelo governo Biden, como a exigência das empresas relatarem vulnerabilidades de seus modelos de IA ao governo (vista por muitos republicanos como excessiva).

De acordo com o Semafor, o império de Elon Musk pode se beneficiar da nova conjuntura política. Musk, com empresas como SpaceX, Tesla, Neuralink e xAI, vai nadar de braçada em um governo e ambiente mais favoráveis a seus interesses, com potenciais benefícios em contratos governamentais e menos restrições regulatórias. Proteção tarifária, benefícios fiscais e facilidades regulatória: de carros elétricos a IA, o Kiko dos Foguetes vai voar ainda mais. 

A importância de figuras como Musk e seu séquito de admiradores nas redes sociais é fundamental para entender como Trump retomou o poder. A Wired conta que a vitória de Donald nas eleições americanas foi impulsionada pelo apoio da "manosfera" — uma rede de influenciadores masculinos e de direita, com presença massiva online. Trump investiu tempo em podcasts e entrevistas com personalidades populares entre jovens, como Theo Von e os Nelk Boys, com uma audiência majoritariamente apolítica ou inclinada ao conservadorismo.

As coisas podem não ser tão simples para Trump. Outra reportagem da Fast Company relembrou que, após a vitória em 2016, liberais americanos se mobilizaram para criar uma coalizão anti Trump com mais de 100 grupos para coordenar estratégias de resistência.

Enquanto os bilionários de tech comemoram a volta de Trump, vale lembrar que a internet não pertence a eles - ainda. Pode não parecer, mas o futuro da rede está nas nossas mãos.

Bits 💾


Novidades. As 200 melhores invenções de 2024 [Time]

Sangueira. Por que o gênero de terror é tão popular na era do streaming [Dazed]

Falsiane. Um reconhecimento facial que identifica falsidade [Gizmodo]

Rapidinho. Sete minutos é o tempo que leva para o bandido transferir o seu dinheiro depois de um golpe [Mobile Times]

Conciliador. O Google Deepmind está desenvolvendo uma IA para que seres humanos não briguem [Ars Technica]

RESUMIDO #288 no ar! Num cenário em que influenciadores moldam a política, a inteligência artificial erra diagnósticos médicos e os barões da tecnologia escolhem seus lados na rede política, fica a pergunta: Confiamos cegamente nos algoritmos? Escute agora na sua plataforma predileta!

50 tons de cinza. Hoje a maioria dos carros são brancos, pretos ou prateados. Isso tem explicação [Business Insider]

Pioneiro. Uma entrevista com o cientista que criou o conceito de redes neurais [Youtube]

Dilema. Um vídeo de um carro-robô que escolhe bater em outro carro para não atropelar um pedestre faz pensar sobre as decisões morais dos veículos autônomos [Gianluca Mauro]

Lobby. As próprias bets anunciam em grandes jornais pedindo regulação. [Jeff Nascimento]

Enviesado. IA de recrutamento prefere homens brancos [GeekWire]

Gourmet. Esse restaurante só existe nas redes sociais e seus 72k seguidores querem reservar uma mesa [Justine Moore]

Perigo. Tem adolescentes fazendo strip-tease e sendo pagas por adultos em lives do TikTok, diz investigação da própria rede [NPR]

Segurança. A Casa Branca fez um pedido para que agências reguladoras não permitam que IAs tomem decisões políticas e de segurança [Tech Crunch]


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Utilidades:

  • O Claude agora tem um app para desktop e funciona por voz [Tech Crunch]
  • Como programar o seu Macbook para ligar e desligar sozinho [The Verge]
  • Como liberar espaço no Google Photos [Tech Tudo]

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O crescente movimento de influenciadores “faceless” desafia a noção tradicional de visibilidade nas redes sociais, focando em conteúdo estético e funcional sem revelar a identidade. Victoria, uma criadora popular, conquista milhões de seguidores em plataformas como TikTok e YouTube sem mostrar o rosto, preservando a privacidade e aliviando a pressão estética. Essa escolha atrai uma audiência que valoriza o conteúdo, não a aparência, o que permite a esses influenciadores colaborar com grandes marcas e explorar novas oportunidades de monetização, como programas de afiliados e lançamento de produtos próprios. Conheça uma nova geração de influencers "anônimos". [Resumido.cc]


Um dos desafios da comunicação interna em empresas é engajar os colaboradores em ações positivas para o negócio. Enviar mensagens em massa não funciona. Em vez disso, é preciso enviar a "mensagem certa, no canal certo, na hora certa", como ensina Hugo Godinho, CEO da Dialog, neste novo espaço do RESUMIDO para conversas corporativas.


No ambiente de comércio eletrônico, a profusão de opções está transformando o ato de comprar em uma experiência estressante para muitos consumidores. Barry Schwartz, criador do conceito "paradoxo da escolha", explica que quanto mais alternativas um comprador enfrenta, maior o risco de insatisfação. Além de filtrar opções e ler resenhas, usuários de grandes varejistas como Amazon acabam se deparando com novas dúvidas e informações conflitantes, levando à frustração e à fadiga de busca. A verdade é que os consumidores estão enfrentando o que se chama de "burnout" de compras. [Resumido.cc]


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