Para o parlamento, vote na IA 🗳️
O Reino Unido vai às urnas em Julho e, apesar de as previsões darem a vitória ao Labour, o partido trabalhista, um candidato surgiu como uma alternativa para os eleitores: AI Steve, um candidato virtual, gerado e operado por inteligência artificial. A ideia é de Steven Endacott, empresário de Brighton que atuará como representante físico do candidato, caso AI Steve seja eleito pelo povo.
“Acredito que estamos reinventando a democracia, usando a inteligência artificial como base, como um copiloto. Não é para substituir políticos, mas para realmente conectá-los com a sua audiência” diz o representante da IA em entrevista para a Wired. E esta não é a única novidade na terra da Rain… digo, do Rei Charles.
A eleição deste ano é também a primeira eleição do Reino Unido com a presença massiva do TikTok enquanto uma rede mobilizadora de opiniões. Na última eleição, em 2019, nenhum dos grandes partidos, tinha perfil no TikTok. A Dazed explica como o aplicativo da Bytedance ganhou popularidade no país apenas durante a pandemia, o que fez com que explodisse entre jovens nos últimos dois anos, desembocando na primeira eleição "tiktokizada" de lá. São tempos de muitas mudanças para as democracias e o Reino Unido está passando por várias bastante grandes em uma única eleição.
💾 Curtinhas
Maçã do amor. O Engadget organizou tudo que rolou no WWDC24, conferência de anúncios de novidades da Apple. Também montei um fio no Threads com as informações (em português).
Pega na mentira. Estudos indicam que as IAs estão aprendendo a enganar e mentir em testes.
É do Brasil. Google vai testar a partir de julho uma função no Android que detecta quando um celular é roubado e bloqueia a tela do aparelho.
De volta à base. Lancei um site em 2024 (já conhece, né?) e falei sobre isso lá no Instagram.
Retrô. Esse cara fez uma versão física do saudoso Winamp.
Solução natural. Fungos estão comendo plásticos no oceano Pacífico.
Qué isso? A Microsoft está sugerindo que as pessoas joguem fora seus computadores que não são compatíveis com Windows 11 (e comprem novos, claro).
Gig economy. Em mais um round de trabalhadores x apps, a Uber e a Lyft venceram, outra vez.
Faltou falar. Sabe a carta assinada pelos funcionários da Open AI e do Google? Segundo o Platformer, eles poderiam ter dado mais detalhes sobre o que querem tanto ter o direito de denunciar.
Home office. Segundo uma pesquisa, empresas nos EUA esperavam que as pessoas se demitissem com o retorno do presencial.
Grave. Segundo o Núcleo, a Meta tentou desqualificar pesquisadores da UFRJ que apontaram fraude em anúncios no Instagram e Facebook.
Entenda. Afinal, o que raios é HTTPS, SSL e TLS? Aqui tem uma explicação.
Catan, parte 2. Se você jogou "Descobridores de Catan", vai se surpreender com essa nova roupagem do jogo de tabuleiro.
Ainda isso... O Google continua recomendando usar cola na pizza (lembra?)
Mudança de hábito. O LinkedIn (isso mesmo) é a nova rede dos creators.
Extendidas 📡
Desde que a internet é do jeito que conhecemos, existem anúncios programáticos, aquelas propagandas que aparecem no pé das reportagens em diversos portais como "conteúdo relacionado", mas que nem sempre foram escritas pelo veículo. A inserção de mídia programática é uma indústria milionária e tem servido de espaço para a disseminação de muito conteúdo perigoso. A Wired mergulhou nesse universo para explicar a relação dessa ferramenta de publicidade com o aumento da propagação das notícias falsas.
O mundo da produção de conteúdo através de inteligência artificial existe há mais tempo do que se pensa. A Futurism investigou a criação e o funcionamento da AdVon, uma empresa responsável pela criação de milhares de artigos que são publicados em diversos sites diferentes, incluindo grandes portais, com o único objetivo de gerar tráfego via SEO ("Search Engine Optimization" ou Otimização para Mecanismos de Busca, em português) com a inserção de termos que desempenham bem no Google. Uma história que fala muito sobre o futuro do jornalismo e as barreiras éticas do uso de IA na produção de conteúdo.
Em que medida o tempo de tela tem impactado e transformado a saúde mental das crianças e adolescentes? Como a geração que já cresceu online se relaciona com isso? A Vox fez estas e outras perguntas para Jonathan Haidt, professor da Universidade de Nova York e autor do livro A geração ansiosa: Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais. Vale demais a leitura.
Pega a visão 👁️
Escuta aí! 🎶
Uma playlist com curadoria 100% humana, atualizada toda semana, com o melhor do que escutei recentemente.