Bate um papo com o robô 🤖
Se você está cansado de tentar convencer o seu tio do zap que aquele vídeo do Trump dirigindo um tanque de guerra é falso, mandar ele conversar com um robô pode ser a solução.
O Debunkbot é um chatbot alimentado por IA feito para debater sobre teorias da conspiração, baseado em fatos comprovados e argumentos persuasivos, para ajudar as pessoas a caírem na real. Uma pesquisa publicada na revista Science mostrou que participantes que conversaram com o chatbot reduziram a confiança em suas crenças conspiratórias e 25% deles abandonou totalmente essas ideias.
O estudo envolveu 2.100 pessoas que acreditavam em todo o tipo de doideira, de teorias sobre COVID-19, a dúvidas sobre o pouso na Lua e o assassinato do presidente Kennedy.
O Debunkbot é apenas um bom exemplo de uso das muitas alternativas de chatbots desenvolvidos para auxiliar em diferentes tarefas. Desde o lançamento do ChatGPT em 2022, o uso de chatbots se expandiu. Robô terapeuta? Tem. Amigo virtual? Tem. Médico? Tem vários. Mas o desenvolvimento de robôs-assistentes não fica só nos chatbots.
Segundo a Bloomberg, a Uber fechou um acordo com a Waymo (empresa de carros autônomos subsidiária da Alphabet) para fornecer corridas sem motoristas nas cidades de Austin e Atlanta, nos Estados Unidos. A Waymo já opera em São Francisco e Phoenix.
A Uber será responsável pela gestão e distribuição de uma nova frota de veículos elétricos Jaguar I-PACE da Waymo. Além da operação logística, que inclui limpeza e reparos dos veículos, a Waymo será encarregada de testar e operar seu sistema autônomo, o Waymo Driver, além de fornecer assistência nas estradas e suporte aos passageiros. A frota deve crescer para centenas de veículos ao longo do tempo.
A maioria das pessoas ainda desconfia dos robôs. Um estudo mostrou que 56% dos pacientes não confiam nas informações médicas fornecidas por um chatbot. Com o aumento no uso dessas tecnologias em áreas críticas como trânsito ou nos diagnósticos médicos, fica claro que robôs estão se tornando parte integral de decisões importantes.
Os bots vieram para ficar, estamos um episódio dos Jetsons sem nem nos darmos conta. Pelo menos não é um Black Mirror (ainda?).
Bits 💾
Drible. O Xwitter conseguiu voltar a funcionar no Brasil. A Anatel já bloqueou de novo, mas advogado do X diz que empresa cumprirá ordens judicias para voltar a operar no país. [Folha] [UOL] [CNN BR]
Kiko. Intelectuais de vários países assinaram uma carta contra Elon Musk. [UOL]
Dureza. Criadores de conteúdo adulto sofrem sem acesso ao X no Dia do Sexo. [Folha]
Sumiço. Gravadoras podem perder parte do acervo de músicas armazenados em HDs velhos. [Tecnoblog]
Guerra. Explosões de walkie-talkies feriram centenas de pessoas no Líbano um dia após ataques de pagers hackeados [AP]
CV. Como é ser entrevistado para um emprego por uma IA. [Rest of World]
Robótico. Uma rede social em que os outros usuários todos são chatbots. [Wired]
Perigo. Tirar selfies em lugares arriscados é um jeito mais comum do que se imagina de morrer. [Slate]
Arquivo. Google vai exibir conteúdo do Internet Archive com o contexto histórico das páginas. [9 to 5 Google]
"Googlar"? Aliás, o verbo "googlar" está desaparecendo. [Business Insider]
Vítima. Depois de ultrapassar os jornais, veículos online deixam TV pra trás como principal fonte de notícias no Reino Unido. [Tech Crunch]
Escondidinho. A Meta deixou os rótulos de "editado com IA" menos visíveis dos posts. [The Verge]
Alô. O NotebookLM, ferramenta de pesquisa de PDFs do Google, pode criar podcasts baseados no conteúdo dos documentos (testei, é bizarro). [The Verge]
Fatos. Sistema de checagem de fatos ao vivo durante debate presidencial nos EUA tem bons resultados. [New York Times]
Viagem. Marcas esnobam influencers e convidam clientes para viagens patrocinadas. [Business Of Fashion]
Letra. Como inserir fontes customizadas em artes geradas com IA. [Ars Technica]
Stan. Uma banda de Los Angeles denunciou assédio online dos próprios fãs. [NME]
Clica. Como um site com um milhão de check boxes se tornou uma experiência antropológica digital. [Ei Ei Oh]
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Kilobytes 📡
Com o aumento das restrições ao uso de dados da internet, a indústria de inteligência artificial enfrenta novos desafios. Um estudo do MIT revela que até 45% dos dados de alta qualidade em um dos principais conjuntos utilizados para treinar modelos de IA estão sendo bloqueados por termos de serviço. [resumido.cc]
Para a surpresa de zero pessoas, o Threads, alternativa da Meta ao Xwitter, funciona à base de engajamento de ódio, o jeito mais fácil de gerar conversas online e ser catapultado pelos algoritmos. Uma repórter da Business Insider fez um teste na seu próprio perfil e relata como foi. [resumido.cc]
Em pleno Setembro Amarelo, a Elle informa que jovens diagnosticadas com transtorno de personalidade antissocial estão usando o TikTok para compartilhar suas experiências, reconfigurar a percepção pública sobre a psicopatia e, claro, se tornarem influenciadores. A reportagem aborda a complexidade e os limites éticos da produção de conteúdo sobre o tema. [resumido.cc]
Hiperlink 🔗
Começou a pré-venda do novo livro do André Carvalhal. “A marca imita a vida” é uma releitura do seu primeiro livro, abordando a construção de marcas pessoais, para traçar carreiras com propósito e deixar um legado. Em tempos em que marcas buscam se humanizar (como pessoas) e pessoas estão se tornando marcas (mesmo que não queiram), ensaios, exercícios e entrevistas com nomes como Mari Krüger, Facundo Guerra, Thai de Melo, Gessica Justino, Fe Cortez, Caio Braz, Kamila Camilo apontam o caminho. Clique aqui para garantir o seu!
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