Envie seu CV e boa sorte! 📎
[Antes de ler esta edição, um lembrete: ainda dá pra responder a pesquisa de audiência da newsletter. Já são mais de dez edições d'O Futuro Explicado e quero saber mais sobre você e o que você está achando para poder deixar a newsletter ainda melhor. Leva menos de dois minutos. Vamo nessá?]
Existe uma chance razoável de você já ter aplicado para alguma vaga usando a Gupy, plataforma que faz a intermediação entre candidatos e empresas, e esse processo não ter dado em nada. Pois saiba: você não está sozinho.
Uma das maiores recrutadoras do Brasil, a startup está no centro de uma crise de imagem, com candidatos insatisfeitos relatando queixas ao LinkedIn. As críticas começaram após um usuário chamado Rafael da Silva ter feito um post em que tagueou diversas empresas grandes (como a Ambev e o Itaú) numa publicação na rede em que dizia que o sistema desumanizado da plataforma estava afetando a saúde mental de muitos desempregados porque a triagem dos currículos era feita com inteligência artificial e, por isso, muitos currículos bons estavam ficando para trás.
Em resposta, a CEO Mariana Dias esclareceu que a Gupy apenas organiza os currículos de acordo com os critérios exigidos pelas empresas, mas a explicação não colou. O caso levanta questões sobre os limites do uso de tecnologias, como fluxos automatizados de IA em processos seletivos, e os desafios de se manter uma relação saudável com os candidatos em tempos de recrutamento digital.
E claro, tudo o que vai, volta.
Na outra ponta, recrutadores tem passado trabalho à medida que o uso de ferramentas como o ChatGPT se tornaram comuns na criação de currículos. Uma estimativa feita pelo jornal Financial Times, aponta que até 50% dos currículos recebidos por recrutadores recentemente podem ter sido gerados por IA. Segundo profissionais de recursos humanos, isso está comprometendo a qualidade das inscrições e dificultando a seleção dos melhores candidatos.
Para contornar esta situação, as empresas estão apostando mais em entrevistas presenciais, onde a IA não pode ser utilizada, como forma de garantir que a personalidade e as habilidades reais dos candidatos sejam corretamente avaliadas.
Pelo sim e pelo não, na hora de montar o seu currículo ou uma carta de intenções, vale você fazer tudo com a sua própria criatividade. O GPT é uma ferramenta excelente, mas vai que dá errado, né? No mais, boa sorte!
Bits 💾
Maôe! A última compra online de Sílvio Santos foi um tabuleiro de ouija.
Vem pra cá! Lembre do Computador do Milhão, aposta de Silvio Santos na inclusão digital.
Quem quer dinheiro? Coincidência, ou não, a morte de Sílvio Santos aconteceu concomitante ao lançamento da plataforma de streaming do SBT.
Prompt. Como usar o ImaGen, gerador de imagens do Google.
Shake it off. Como Trump usou a IA para mentir sobre o apoio da Taylor Swift.
Sem fichas: Crie o seu próprio fliperama.
Shhhh. 25 games para te ajudar a relaxar.
Vale? A combinação do Galaxy Ring e do Galaxy Watch realmente faz diferença?
Revolução. A tal TV 3.0 vai dar fôlego de streaming para a publicidade na TV.
Pedal hackeado. Bandidos estão atrás de passadores de marcha de bike que usam bluetooth.
Kilobytes 📡
Em 2020, escrevi um artigo para o Tab UOL que perguntava: "Acordos de exclusividade podem ser tiro no pé dos podcasts?", sobre as potenciais consequências negativas do investimento do Spotify no setor. Quatro anos depois, praticamente tudo previsto no texto, aconteceu como descrito, como mostra esta reportagem da Rest of The World:
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 impulsionaram a audiência da TV tradicional e das plataformas de streaming em julho. Os números levantados pela The Verge são sobre o cenário americano, mas os números da Globo e Cazé TV confirmam tendência idêntica aqui no Brasil.
Se você passou pelo TikTok recentemente deve ter encontrado algum vídeo falando de algo que era "veeeeery demure". O Mashable explica o significado da expressão e a história da criadora dele.
The Sims não é apenas um jogo, é uma janela para explorar a vida real em um ambiente virtual. Com 88 milhões de usuários, o game se tornou uma ferramenta para planejar empreendimentos, como livrarias e estufas, ou para testar novas ideias antes de aplicá-las no mundo físico, como mostra essa reportagem do Washington Post.
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