OlímpIAdas da tecnologia 🏅
Os grandes eventos esportivos costumam servir de laboratório para novas tecnologias. As Olimpíadas de Paris serão inovadoras e não apenas por conta da estreia do break dance (!!!) como um esporte olímpico. Esta edição dos Jogos é a primeira a acontecer após a ascensão das inteligências artificiais como uma parte importante do nosso cotidiano digital. Isso gera implicações dentro e fora dos locais de prova.
A ideia do Comitê Olímpico Internacional é que a IA sirva principalmente como uma ferramenta para prevenir situações de risco e garantir a segurança dos Jogos. Uma das principais funções será a de coibir abuso digital contra os atletas, com um bot que deletará posts ofensivos em redes sociais e comentários que possam prejudicar a experiência dos esportistas durante o período da competição. Paris contará com IA também na vigilância da cidade, com câmeras programadas para monitorar potenciais situações de terrorismo, uma das grandes preocupações não só do COI, mas também da prefeitura da cidade.
Outros usos da inteligência artificial nesta edição das Olimpíadas incluem avaliação de dados dos jogos em tempo real, análise de desempenho dos atletas pela monitoração dos movimentos e criação de pequenas edições de vídeos para os canais dos Jogos Olímpicos e parceiros autorizados a usar esse conteúdo, além de uma série de experiências envolvendo gadgets e os atletas. Segundo o COI, todo o aprendizado da experiência de Paris será compartilhado com a organização de futuros eventos esportivos para que a experiência, caso positiva, seja replicada em outros lugares.
Com todas essas novidades, é claro que sempre existe uma preocupação óbvia a respeito da privacidade, uso de imagens e uso de dados por parte de governos e organizações e como esses dados serão compartilhados com parceiros. Neste sentido, a Olimpíada de Paris será também um divisor de águas: o que veremos a partir de amanhã certamente guiará a maneira como nós vamos nos relacionar com grandes eventos esportivos nos próximos anos, dentro de uma realidade em que a IA é parte das nossas vidas. Portanto, um olho nos Jogos e outro nos desdobramentos da inteligência artificial nessa experiência única que é uma Olimpíada.
Bits 💾
Mala. A falta que não faz um Meia-Hora nessa cobertura da corrida presidencial americana...
Os outros: acreditamos mais em notícias falsas compartilhadas por estranhos do que pelos nossos amigos.
Guia. A Dazed montou um "como e o que fazer" pra quem está trabalhando 8h por dia pela primeira vez na vida, e isso diz muito sobre a relação da gen-z com o mundo do trabalho.
Deslizante. E essa sandália que mistura Segway com papete?
Badass! Zuckerberg ficou (é claro que ficou...) impressionado com o gesto de Donald Trump após a tentativa de assassinato.
Calma. IA pode ser uma boa ajuda para quem trabalha com escrita criativa, mas é preciso criar limites para o processo funcionar.
Maçã: iCloud x Time Machine, tudo o que você precisa saber.
Supresa! Doomscrolling, o hábito de consumir muito conteúdo em redes sociais sem descanso, está conectado a sérias complicações mentais.
Igual? A Apple pode estar tentando matar o Macbook Pro.
Finíssimo. Conheça os estilistas responsáveis pelo elogiado uniforme olímpico da Mongólia. A Vogue compilou os melhores.
Nada de novo: o que está por trás das entregas "a jato" das compras do Primeday.
Péssima notícia. A colaboração entre EUA e China em pesquisas acadêmicas tem caído anualmente e isso é muito ruim para o futuro da ciência.
Kilobytes 📡
Gastos com saúde, comida, criação de pequenos negócios: um estudo de três anos revela como pessoas com muito pouco dinheiro gastaram a quantia de USD$1000 por mês, por três anos. Resultados interessantes que falam sobre vida financeira e desigualdades sociais:
Sabe quando você vê uma nova tecnologia e pensa: "imagina isso na mão dos bandidos?". A Vice conversou com golpistas pra saber como eles planejam usar ferramentas de IA para aplicar golpes no futuro.
Naeun Kim
O Xwitter de Elon Musk vai sumir? Vai ser substituído pelo Threads, da Meta? O Threads está bem no fediverso? Uma avaliação do primeiro ano da rede que quer substituir (e, se tudo der certo, extinguir) o Twitter, de acordo com Adam Mosseri, o cara por trás do Threads e do Instagram:
Casey Newton
Escuta aí! 🎧
Uma playlist com curadoria 100% humana, atualizada toda semana, com o melhor do que escutei recentemente.
Pega a visão 👁️
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